Por Augustus Nicodemus
Com o número crescente de pessoas que chegam às igrejas reformadas oriundas de igrejas de outras tradições, gostaria de dar algumas sugestões aos líderes das igrejas reformadas que estão passando por essa experiência.
Primeiro, Deus está agindo no mundo e chamando seus eleitos, a verdadeira igreja de Cristo. Para nós é um grande privilégio receber essas pessoas e acolhê-las junto conosco, pois somos parte do mesmo corpo.
Segundo, essas pessoas virão de tradições diferentes, de igrejas diferentes, de costumes e práticas diferentes. Muitas serão tatuadas, outras pintarão o cabelo de verde, outras vão estranhar o nosso “culto frio”, outras não estão acostumadas com a estrutura de uma igreja presbiteriana e suas sociedades internas. Mas estão vindo porque querem ouvir a Palavra de Deus.
Terceiro, a igreja não nos pertence, mas ao Senhor. Ela não existe como um local confortável e seguro onde nos abrigamos aos domingos, mas como um local de desafio ao nosso conforto e nossa segurança.
Quarto, devemos estar sempre abertos para mudar e adaptar em nossa estrutura e em nosso culto aquilo que não é requerido pela Palavra de Deus e nossos símbolos de fé, com o fim de atendermos e acolhermos melhor a nova geração que chega.
Esse processo é dirigido pelo Espírito de Deus através dos pastores e presbíteros que foram eleitos como líderes espirituais da comunidade, mas sem a participação e o engajamento de cada membro, essas igrejas irão experimentar um fenômeno já conhecido: verão a chegada da primeira onda dos interessados na fé reformada e os verão sem seguida se retirando para se tornarem desigrejados ou crentes de internet.
Fonte: Instagram