E, se Cristo não ressuscitou, é vã a fé que vocês têm, e vocês ainda permanecem nos seus pecados. (1 Coríntios 15.17)
Morte e ressurreição estão lado a lado, andam de mãos dadas, pois quando a morte é mencionada, tudo que é peculiar à ressurreição está incluso. Como também o inverso é verdadeiro: quando a ressurreição é mencionada, tudo que é peculiar à morte está incluso.
Mas Jesus por ter ressuscitado, obteve a vitória e tornou-se a ressurreição e a vida e por isso Paulo diz "...Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou o qual está à direita de Deus e também intercede por nós" (Romanos 8.34.).
Já que a mortificação de nossa carne depende da comunhão com a cruz, devemos também compreender que há um benefício correspondente derivado da ressurreição de Jesus. Por isso Paulo diz "...como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos..., assim também andemos em novidade de vida" (Romanos 6.4).
Da mesma forma, a partir do fato de estarmos mortos com Cristo, "fazei pois morrer a vossa natureza terrena" (Colossenses 3.5), de mesmo modo, a partir do fato de sermos ressuscitados com Cristo, "...buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus" (Colossenses 3.1).
Essa verdade nos assegura um benefício: nossa própria ressurreição, da qual temos por Cristo nossa mais perfeita e verdadeira representação. Essa é a nossa esperança: se Cristo ressuscitou, seremos ressuscitados também, pois como Paulo disse: "se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a essa vida, somos as pessoas mais infelizes deste mundo"(1Coríntios 15.19).
Portanto, esta é a certeza do crente em Jesus: todos nós iremos passar pela morte, mas seremos ressuscitados e viveremos por toda a eternidade junto com Jesus: "Temos certeza de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus dentre os mortos, da mesma forma nos ressuscitará com Ele e nos apresentará convosco" (2 Coríntios 4:14).
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